deste lado da calçada,
a veneziana
cerrada,
nada olha,
uma árvore
em ruína
me faz plantão,
no epílogo da noite,
rua erma,
estou surdo
à canção da noite
que nasce,
rasto-rosto,
o sol se recolhe,
desbotado,
abduzido,
os ratos
copulam junto
às (s)obras,
cicatrizes...