NA ENCRUZILHADA
(Jairo Nunes Bezerra)
Passei em frente ao restaurante em que reinavas,
A tristeza nele se fazia presente...
Lembras-te aquele cachorro que ali perambulava,
Calmo, encontra-se cego... Não reconhece a gente!
Fui reconhecido pelos guardadores de carros,
Que estacionaram o meu carro na proximidade...
Seu nome foi várias vezes citado,
Incontestável prova de que fostes felicidade!
E taciturno regressei àquelas noites ,
Em que ingressava pelo pernoites,
Saboreando do teu restaurante bons vinhos!
E tu sempre bela e sorrindo sorvia uma taça cheia,
Deixava a garrafa em meia,
Desejando uma nova para um golinho!