"A sordidez humana me provoca náusea, e eu já vomitei todas as minhas tripas de tolerância".
MJ.
Me diga quem te pintou,
E ousou de tantas facetas,
Foi-te um ato de amor,
Ó admirável borboleta.
Teu amor já me cativa,
Não precisa, mas provar,
Eu estive a derivas,
E você veio me salvar.
Teu carinho me consola,
O teu beijo me aquece,
Não peço, mas esmolas,
Esperei que tu me desse.
Me esqueça se puder,
Amenize o sofrimento,
O meu lado de mulher,
Já tem outro elemento.
Do social cumpro regras,
A vida tem dinastias,
Mas para dosar a alma,
Me confundo a poesia.
A bomba vai explodir,
É suicida o infrator,
Se a sociedade decida,
Pode minar seu terror.
Prefiro morrer calado,
A fazer sala pra grilo,
Você é um desaforado,
E agora o meu inimigo.
Sem fé não somos ninguém,
Valemos menos que formiga,
Porem quando acreditamos,
O nosso Deus nos instiga.
No uso da fantasia
A vida fica mais leve
E as nossas noites vazias
Ganham status de breves,
Cada nota um alento,
A vida é conjuntural,
Nosso amor é o fermento,
Para sanar todo o mal
Enviado por Miguel Jacó em 17/03/2015
Código do texto: T5172908
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Miguel Jacó