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Pilão

 
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Pilão

Lembro-me de um velho pilão cinturado
Que a minha mãe o usava com boa fé
Na varanda do poço ficava localizado
Onde minha mãe socava arroz e o café

Depois que o café estava descascado
No torrador esférico colocava torrar
Sentia-se o aroma forte e acentuado
Até mais de cem metros podia chegar

Hoje me lembro daquele antigo pilão
Suas batidas repetem no meu coração
E parece que vejo minha mãe ao lado

Agora o café chega torrado e moído
O arroz já vem descascado e polido
Quanta diferença do tempo passado.

jmd/Maringá, 16.03.2015


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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