Inquieta seduz o belo.
Irriquieta induz o sinistro.
Eis a deixa;
a poesia quer sangue,
sangue de palavras.
Lança o campo de batalha;
papel esticado
e signos feridos.
Território revirado,
manchado, por cada verbo
que luta
pra erguer uma tenda,
afincar bandeira
para quem os compreenda.
Santa guerra
inofensiva a poetas
que à arte,
apenas à arte,
ferem as penas.
somente para fim artesanal,
palavras em conflitos
requer a poesia,
afinal