Num canto opaco do mundo esquecida nas trevas do bosque onde o sol nao batia
Longe de tudo isolada da civilizaçao o silencio pairava na solidao compondo com o assobio do vento uma melancolica sinfonia
Ali habitava uma pequena flor de rara beleza solitaria na relva o orvalho da manha demonstrava sua magoa
Longe do calor do sol ela aquecia sua alma aflita com esperança e era regada apenas com lagrimas das nuvens carregadas de agua
Assim era sua vida solitaria...
Certo dia um pequeno escritor passeava pelo bosque procurando inspiraçao para seu poema
E no meio de uma clareira entre arvores secas ele avistou um vulto que tinha uma imagem terna contida numa flor pequena
Ele sentou ao seu lado cruzando as pernas observando a cor de suas petalas
Acariciou as dizendo que sua beleza era inestimavel e apesar de viver no escuro seu brilho era intenso como o brilho das perolas
Começou a escrever sobre a bela flor
E em sua poesia havia tanto ardor que a pequena flor o suplicou
Que lhe tirasse dali para poder ver o mundo que ate entao nao conhecia
O pequeno escritor negou sua suplica pois se a retirasse a mataria
Assim extinguindo sua beleza
Disse que seu amor era tanto que preferia apenas admira la na natureza
Do que por seu corpo sem vida num jarro com agua emcima de uma mesa
Nessa hora um pequeno raio de sol atingiu a flor a transformando numa linda mulher e o pequeno escritor fascinado pode lhe dizer
"So precisamos do calor do amor para florescer e mostrar nossa verdadeira forma "