Suspenso!
nas linhas da palma da mão
como um verso
derivado de um motor em combustão.
Supenso!
nas muralhas do céu
e penso...
no que serei, não sendo eu?
Suspenso!
Na ampulheta do tempo
Silêncio!
o vazio do momento
Suspenso!
alma profana, desalinhada.
Arremesso...
do Corpo caindo na berma da estrada.
Elis Bodêgo