"A essência da vida nos é solitária, somente as banalidades serão coletivas, ah uma fração de nós que se quer confessamos a quem quer que seja".
MJ.
O poeta e a poesia,
Vive um caso de amor,
Versando tem alegrias,
O menestrel trovador.
Te cedo minha coberta,
Te cubro com meu amor,
A satisfação é certa,
No que Deus nos apoiou.
O amor é irreverente,
Nos remete ao terror,
Sobe a libido da gente,
Vai embora e deixa dor.
Aquece a alma vazia,
Perturba o desejo vivo,
Nos sabota a sacristia,
Nos remete aos desvios.
Sinto saudade do útero,
Um abrigou de verdade,
No amor foi tudo fútil,
Grandes inutilidades.
É a vida em profusão,
O amor na beira d água,
O pulsar dos corações,
Afogamento das mágoas.
O olhar fala e reitera,
Diz o que sente pra alma,
Esta escuta com calma,
Todo amor que prolifera.
Tu és a nota preferida,
Nesta minha partitura,
Mas confesso ó criatura,
Me causas tanta amargura.
Se eu soubesse trovar,
Faria um verso perfeito,
Não para complementar,
Mas para dobrar o efeito.
O teatro imita a vida,
A vida vem do teatro,
O amor nos abre feridas,
Mas nos consola no ato!.
Enviado por Miguel Jacó em 11/03/2015
Código do texto: T5165915
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Miguel Jacó