Oh! mulher, grito! Oh! mulher, liberdade!
Teu cavalo de batalha longe soa verdade.
Tuas palavras, são de puro ensinamento,
Quem contigo está escuta da brisa vento.
Oh! mulher, guerreira! mulher, sem idade!
Nunca de tua boca usaste verso saudade.
E quanto mais se prende aí o movimento,
Mais tu nos trazes o silêncio de um alento.
Quem és tu, mulher, que geraste um filho,
Trazendo a todos nós outros tantos filhos,
Ai, neste mundo de provação e pecadilho!
A história conspurcou teu nome, ó mulher,
Diziam-te prostituta cercada de andarilhos
Na morte dele, não o abandonaste sequer.
Jorge Humberto
03/02/08