É um sentimento novo,
como que reconhecer de novo a dor.
Gostava de me debruçar sobre ela,
ver como tu vês e sentir...
Sentir o que tu vês.
Já faz tempo que não sei,
não compreendo mas aceito.
Agradeço o que parece real
mas temo pelo que não vejo.
Não choro como costumava chorar,
a memória não facilita o julgamento.
Não sei do que estou arrependido,
simplesmente sinto a culpa.
Estou, acima de tudo cansado.
Cansado da espera e do que não vem,
Do que digo e não foi pensado
e de tudo aquilo que a noite me dá.
Resume-se tudo à mágoa e ao sorriso,
qual dos dois preferes?
Nunca me foi respondido.
Quando cai a noite lá vou eu,
de volta para o meu cantinho...
E sei que choro mais o que não sinto,
do que tu choras no meu caminho.