Enquanto houver chuva
no meu olhar
e ainda assim a luz
não se ausentar
da minha existência
reerguerei as sementes
a enfeitar os muros
em volta dos destinos
que guardam as Primaveras
conscientes…
Quando apenas houver sol
mergulharei nas águas
do rio em busca
dos leitos ventilados
para refrescar as fases cansadas
das intermináveis caminhadas
onde o sangue se agita
em alucinados momentos
acorrentados ao sentimento
com ligação ao pulsar constante de ser
consciente…somente…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...