A tua máscara,
parece diferente
talvez hoje esteja ausente...
e o teu rosto interrompido
tuas maõs feridas de tanto
ter levado um pouco
de ti, a este mundo perdido.
A tua vontade perdeu-se
numa utopia desmedida,
que acontereca desconheço
porra de vida mais perdida!
Teu desalento
empurrado por todos,
desampardo foste
assim como o vento,
que muda a qualquer
altura de direcção,
a tua máscara meu querido,
pus-la eu sem saber
sem ter despertado
outra emoção...
perdi a aventura, a fantasia
mas não perdi o olhar,
nem voltei as costas
sem saber se existe ainda
a palavra Amar.
Iolanda Neiva
(muitas vezes falo só para mim,
e escrevo para que alguém me ouça)