Tens medo da dor do parto, mas gostas das safadezas,
Fazes amor sobre as mesas, na sala,
Na copa e no quatro, quem te ver fica assustado(a),
Como pode uma criatura, com tamanha formosura,
Se despir tão facilmente, nunca te negas ao coito,
Pois adoras um biscoito, isto permeia a tua mente,
Porem adotas critérios, não trepas com qualquer um,
Preferes ficar em jejum, do que se dar pra um palerma,
Tens hombridade na alma, ponderas tudo com calma,
Sabes dar calor ao fogo, não prometes cortesia,
Em tua cama vazia ponderas sobre o teu viço,
Tens da mulher o encanto, mas por vezes entra em pranto,
Ao sentir-se tão sozinha, já tens da vida a lição,
Que nem com todo o teu tesão, te fazem de princesinha.
Me derramei em você, mas não foi por penitência,
Exercitei o meu querer, isto me trouxe dependência,
De longe avisto o teu colo, e de saudades às vezes choro,
Pois me falta a sapiência, para viver contraído
Com os desejos retraídos nesta minha bi valência,
Pois te amar foi meu pecado, mas do ato consumado,
Me nego à abstinência, quero está dentro de você,
Mesmo que venha a esmorecer, o meu falo já exausto,
Nos amaremos pele a pele, pois o bem querer não fere,
Quem se devota ao outro ser, e até a semana santa,
Quero te amar a mais da conta, para depois eu te esquecer,
Já me destes o teu prazo, do amor sou um soldado raso,
Cabe a mim te obedecer.
Enviado por Miguel Jacó em 24/02/2015
Código do texto: T5148290
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó