CORDÉIS EM SEPTILHAS.
As flores tem seu perfume,
A vida nos trás agruras,
Nos amores tem ciúmes,
Nas festas tem alegrias,
Nas almas de boa vontade,
Temos nossa companhia,
Mas nada de caridades.
Nestas rosas recebidas,
Figuram o teu coração,
E a bondade inserida,
Em teu gesto de emoção,
Eu nunca sei se mereço,
Mas aqui te agradeço,
Por tamanha devoção.
Ao receber estas flores,
Rogo a Deus pelo teu ser,
Não me julgo merecer,
Este gesto de amor,
Mas tua alma bondosa,
Põe na corbelha de rosas,
Um gesto congraçador.
Como és linda a sorrir,
Tens a alma benfeitora,
E um lindo par de pernas,
Uma bunda promissora,
Quero provar tua caverna,
Minha odalisca sedutora,
Me seja a provedora.
O homem e a natureza,
São feitos do mesmo barro,
E vida brota num jarro,
Se cuidado com destreza,
Imagine em terra firme,
Zelada com sutileza,
Nem carece de conchavo.
Na sutileza da flor,
Minha vida se divide,
Pois a marca do amor,
Abandona quem agride,
Se o mundo é perverso,
Posso consultar os guizos,
Evitando o retrocesso.
Quero decidir na carta,
Se hoje durmo com você,
Te amar até o amanhecer,
Sem nada nos perturbar,
E quando for bem cedinho,
Já fizemos o bebezinho,
Que logo mais irá chegar.
Ser sozinho é uma virtude,
Descubro a cada dia,
As pessoas se interessam,
Quando tua alma alumia,
Mas se estamos opacos,
Seremos mesmo esquecidos,
Este é o mundo dos vassalos.
Estas figuras fofinhas,
Enternecem minha alma,
Aqui eu recobro a calma,
Que muitas vezes me falta,
A vida é uma ribalta,
Que abriga as andorinhas,
Em sues vôos em cascata.
É na fé que me alimento,
Jesus é meu patrocínio,
É assim desde de menino,
Que Deus me abençoou,
Fez de mim um peregrino,
E não mas me abandonou,
Continua me assistindo.
Enviado por Miguel Jacó em 22/02/2015
Código do texto: T5145956
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Miguel Jacó