O mundo é vasto e eu tão pequeno...
Pequeno diante dos mistérios do universo
Que envolvem sacratíssimos e secretos sigilos
Que pululam perante a individualidade humana
E nocauteia qualquer tentativa de desvendá-los
Por mais nobres que sejam os valores concebidos...
Sinto-me azougado por enigmas estropiados
Que maculam minha idônea e quimérica curiosidade...
É o sacramento do silêncio que faz ensurdecer
As relíquias guardadas sob o véu da fidelidade.
Orbe gigante... Indivíduos ínfimos que vivem aflitos
Por não conseguirem separar o joio do trigo
Mesmo sendo a sapiência eclética e milenar...
Não há paliativos, os gases são perfeitos, intrínsecos
E por mais evolução que haja, a pequenez é retrato!
De Ivan de Oliveira Melo