Despejo nesta folha imaculada branca e passageira como uma nuvem
Uma gota de minha alma que se esparrama contrastando com o vazio da sua intocada margem
A escurece sua pureza agora padece
Presa sua virgem forma agoniza na teia que minha caneta tece
Perdoe me simples follha tiro sua vida para escrever
Ofereço te em sacrificio para meu poema nascer