Te agradeço as flores
Meu coração fica aflito
Eu adoro estas cores
Elas naufragam conflitos
Fostes certeira no fato,
Aqui o amor prospera,
Não aceite desacatos,
Deixe aflorar tua fera.
É o trago da falência
A mordaça do pulmão
Incremento da demência
A farsa da maldição
À carniça no meu corpo,
Minha alma tem um limbo,
Meu viver é só desgosto,
Mas continuo insistindo.
Este mero peregrino
Já padeceu das agruras
Da natureza cretina
Das malvadas criaturas
Gosto da delicadeza
Do formato dos desejos
Da inflamação dos beijos
E do gozar aos ensejos.
Ah em mim inutilidades,
Nada faço pelos outros,
Sou a escuridão do mato,
A face negra do ouro.
Regurgito o meu vômito,
Meu estômago apodreceu,
Mas a sociedade é tonta,
A estes abutres elegeram.
Chove nos centros urbanos,
Mas ah seca nas nascentes,
Deus tem cometido engano,
Ou quer massacrar a gente.
A Petrobras virou monturo,
A cada dia é um incêndio,
E a direção de vilipêndios,
Fazem negócios inseguros.
O Brasil e a Petrobras,
Estão de pires na mão,
Não possuem um tostão,
É vergonhoso demais.
Enviado por Miguel Jacó em 19/02/2015
Código do texto: T5142453
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Miguel Jacó