Já incinerei o carnaval, do seu lixo farei adubo,
Eu tento mas não descubro, qual é a graça destes intentos,
Diante de tantas banalidades, já me enchi da humanidade,
Quero sumir destes eventos, com tantas artes reapresentadas,
E inúmeras mulheres peladas, a vida não evolui,
É o ciclo libidinoso, que faz nascer meninos novos,
Os futuros viciados, quero sair deste ciclo, retornar ao meu legado,
Seguindo ao lendário Jesus Cristo.
Nas cinzas do carnaval, a donzela perdeu seu hímen,
Badalaram muitos sinos, a igreja pediu uma trégua,
A Rússia suspendeu a guerra, que travava com a Ucrânia,
A Monalisa não é estranha, para a beleza de Cleópatra,
Que traindo a Julio Cesar, lhe deu um filho varão,
Mas que poesia do cão é esta que vos empunho,
Começa com certo cunho, depois descamba pro nada,
O homem esta subordinado, as mais diversas tentações,
Pense em Deus sem piedade, não pagas taxa selic,
E tua fé multiplique, honrando ao filho do homem,
No mais jogue na correnteza, se desfaça da avareza
E multiplique as caridades, daqui a pouco viajas
Sem levar a cobra naja, para fazer-te a defesa,
Botado encima da mesa serás tu e os teus feitos,
E a somatória dos direitos, de uma alma peregrina,
Que vagou pelos desejos, mas só pegou os sobejos,
Das mais belas libertinas.
Enviado por Miguel Jacó em 18/02/2015
Código do texto: T5142008
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Miguel Jacó