Carmim é o véu que cobre meu olho sangue espúrio de caminhos malditos é vida a dor da morte que eu escolho a morte é luz da vida dos teus escritos .
A arvore da morte no palco do mundo olhos que me olham um olhar profundo chuva de sangue eu mergulho nas trevas Deus mostre-me a luz, eu caminho às cegas.
Quero deitar-me na luz deste ninho lascivo ver no universo o lar com meu dom sensitivo onde serpentes invocam com a voz da loucura desejos de olhos vermelhos que a luz procura.
Beije meus olhos que na luz irradias vista-me de prata sonhos transparentes lava-me o corpo em mar de agonias deixe-me ao sol para que eu morra lentamente.