Ao anoitecer terei
um poema para te dizer…
Irei declamar
com a boca
a tocar a tua pele
no sabor mélico
dos lençóis amorratodas…
Soletrarei letra à letra
sem caneta
numa escrita
vertida de cima para baixo
ao som do teu arfar…
Serei o verbo amar
no tempo quente
do verso que une o poema
à pena inquieta…
Movida pela sina
de ser louca volúpia
perdidamente amarrada
a ti…paixão!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...