Solidão de Carnaval
O Arlequim entrou no salão do Carnaval
Todo adornado por confete e serpentina
Dançou a noite toda pensando em ser o tal
Com uma moça fantasiada de Colombina
Mais eis que no amanhecer foi um terror
Quando ela o deixou sozinho nesse salão
E se despediu abraçada com o Pierrot
Ele ficou chorando em completa solidão
Nisto chegou um amigo chamado Juvenal
Disse: - Vamos beber e blindar o Carnaval
Pois a tristeza, as contas não vai pagar
Hoje é meu dia, amanhã pode ser o seu
Toda alegria se acabou naquele adeus
Mas no próximo ano tudo poderá mudar.
jmd/Maringá, 14.02.15
verde
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