Da fonte da minha imaginação
nascem fios de pétalas de poesia,
que correm nas veias como uma canção
e perfumam meus dias de nostalgia.
São instantes delicados do inventar
que me levam a sonhar quimeras
e a fazer das palavras verbo amar,
se as saudades me tecem esperas.
Deslizam por mim caudais de versos
que eu enredo juntos, ou então dispersos
e componho um lindo poema de amor…
P’las margens das águas da fantasia
meus sonetos e eu, em total sinergia,
florimos metáforas com fulgor.
José Carlos Moutinho