Amor,
É noite que pouco a pouco
Devagarinho vai morrendo
No alto da montanha
E eu aqui no meu canto
Estou como um solitário
Que vaga dentro desta
Noite na escuridão
Sempre acordado
De olhos bem abertos
A meditar e pensar em você,
E apenas a esperar por você
Sou eu somente eu meu amor.
Amor,
Sou eu que me pego
Conversando somente comigo
Nas minhas noites sem amor,
Que deixa apenas uma lágrima rolar.
Amor,
Sou eu que pensa, recorda,
E vê ilusões, sonhos, fantasias,
Sentindo um pouco desta noite
Recordando tudo em volta,
Os momentos felizes que
Junto nos dois passou
Sou eu apenas que espero
Na esperança de um dia
Ver-te novamente meu amor
Nas minhas noites sem amor.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)