Quando usas poucos panos, cobrindo as tuas intimidades,
Já sei que sou teu convidado, pra desbravar-lhe os segredos,
Trazes da infância os medos, de quem não te soube amar,
E tentando te estuprar, abriu em ti tantas feridas,
Que agora no meio da vida, ainda estão a cicatrizar,
Mas comigo tens o mando, me dizes como é que quer,
Teu farto corpo mulher embevece aos meus sentidos,
Pra ser mulher e marido, demoramos um tempão,
Buscando a compreensão, destas lembranças ruins,
Que trazes lá do passado, onde o amor mal versado,
Quase decreta o teu fim.
Retiras da face o medo, bota um brilho em teu olhar,
E agora vamos caminhar, e desvendar os nossos segredos,
Nada tenho a esconder-te, mas podes questionar-me,
Se te sentes insegura, te prometo ó criatura,
Tudo ah de elucidar-se, Vou a ti observando como te jogas no amor,
Buscando suplantar a dor,De um tempo vil e cruel,
Não posso prometer-te o céu,mas te garanto o meu amor.
Enviado por Miguel Jacó em 12/02/2015
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Miguel Jacó