Solte ao vento os cabelos e deixe que ele leve
O perfume à distância, a quem chega à sensação
De ser o poeta da sua lua, do poema que se descreve
Por sonhos que a essência, dá-se forma à inspiração
Instante poético que o brilho límpido em cor de neve
Descortina desejos que brotam a cor de uma paixão
Pela metamorfose do tempo de uma duração breve
Em desequilíbrio a terra pela poesia em tentação
A uma alma apaixonada que pela prosa não disfarça
A volúpia que se aflora pelo o riso que não se contém
Em beleza as cores que ao olhar seu coração esgarça
Em disritmia acelerada pelo caminho que lhe marca
O destino dos passos em direção ao encontro de quem
A beleza lhe possa florir as cores de sua graça
Murilo Celani Servo