CORDÉIS EM SEPTILHAS:
A donzela e o cavalo
Marcam minha juventude
Dela eu queria os beijos
Do cavalo um trote astuto
Mas tudo me foi negado
Eu continuo tarado
Com desejo absoluto.
Obrigado pela rosa
Teu gesto me enobrece
A minha alma padece
De uma vida temerosa
Mas com o teu carinho
Vou saindo do ninho
Pra ver a vida aqui fora
Esta dupla encantadora
Me faz repensar a vida
Como é bom ter a guarida
Duma amizade sadia
E tudo se faz amável
Acabam-se as agonias,
Nas parcerias adoráveis
É na carta do baralho
Que decido minha vida
Com elas eu nunca falho
Te digo ó minha querida
Quero pousar com você
Ter uma noite assistida,
E te amar pra valer.
É por ter afinidades,
Que se termina na cama,
E lá diz-se que se ama,
Depois de dar-se ao luxo,
De penetrar um no outro,
Podendo crescer o buxo,
Quantas efemeridades.
É dando que recebemos,
Já nos disse Jesus Cristo,
Mas estamos esquecendo,
E moldando novos vícios,
O homem esta morrendo,
Face aos desperdício,
Provando o seu veneno
A flor lilás me comove
Meu pensar logra sentido
É como tivesse nascido
Abordo dum automóvel
Que roda o mundo inteiro
E o deslocar comove,
Ao andante altaneiro.
Tire a mão deste sorriso,
Quero ver o teu semblante,
Amordiscar os teus lábios,
Com segredos de um amante,
Ouvindo os teus gemidos,
Dizendo gozo em instantes,
Neste amor permitido.
Não reconheço esta fruta,
Mais amei a sua cor,
Deve até causar disputas,
Entre os seus predadores,
Com certeza é docinha,
E minha boca salivou,
Ó natureza mas astuta.
Confúcio foi sapiente,
Nos deixou um belo norte,
Mas o homem intransigente,
Prefere contar com a sorte,
Dando nó em pingo d água,
E desafiando a morte,
Em suas sagacidades.
Enviado por Miguel Jacó em 09/02/2015
Código do texto: T5130969
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Miguel Jacó
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Re: A DONZELA E O CAVALO
