Não entendo quem condene
As rimas das misturadas,
Que um dia alguém as interne
Ou as deixe emparelhadas.
As rimas são todas livres
Quando têm sentimentos
Cada uma com as suas grifes
Ar, existência e momentos.
Existem umas mais pobres
Outras ricas e inventadas,
As raras têm os seus nobres
Nas preciosas plantadas.
Lindas, as rimas perfeitas,
E as imperfeitas amadas!
De todas as mais sanadas
São as loucas sem pancadas.
Cristina Pinheiro Moita /Mim/