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Incompreendida

 
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Incompreendida

Incompreendida! São feitos de amargura
os meus dias sombrios do presente...
Compreender-me a mim? Há tanta gente
que para mim é como a noite escura?

Quero fechar os olhos e morrer
Não para mim, mas para toda a gente...
Descansar! Nem que a vida latente
fosse um suplício, um contínuo sofrer!...

Por mais que grite ao mundo o meu tormento
ninguém me escuta, ninguém me quer ouvir,
mas toda a gente me complica a vida...

E enquanto eu espelho o sofrimento
vou murmurando a chorar, a sorrir:
"Incompreendida! Oh! Incompreendida!"

Maria Helena Amaro
13/10/1954

http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2015/02/incompreendida.html
 
Autor
amacsequeira
 
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