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Invictus (William Ernest HENLEY)

 
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Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável

Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida

Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.

William Ernest Henley (1849-1903), poeta inglês.

Esse poema inspirou Mandela em sua resistência ao regime do Apartheid. Depois de 27 anos na prisão conseguiu manter a lucidez e ainda ser eleito presidente da África do Sul. A história de Mandela identifica-se perfeitamente com o poema. Na cena, imortalizada no Filme de Clint Eastwood do mesmo nome, o presidente Mandela felicita e entrega o troféu ao capitão da seleção de rúgbi da África do Sul, François Pienaar.


 
Autor
AjAraujo
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