Saudades não me habitam
Meu viver foi apagado
Mas muita gente medita
Relembra todo o passado.
Nesta imagem exótica
Minha alma se reflete
E isto não é confete
Eu banco esta aposta.
Teu sorriso tem reflexos
Bolina com meus desejos
Não quero ser indigesto
Mas invocas os meus beijos.
Teus cabelos me encantam
A noite sonho com eles
Mais ai o galo canta
Me confirma os devaneios.
Ó pequena criatura
Vou zelar do teu viver
Em tua vida futura
O amor vai resplandecer.
Quem agradece sou eu
Pela tua alma nobre
Que na arte tudo pode
E esta satisfação me deu.
Um burrego e um pato
É a natureza mista
Se vamos às vias de fatos
Seremos bons alquimistas.
Com carinho é melhor
O amor cria coragem
Acaba a fase das dores
Começam vir os orgasmos.
Nas rosas encontro vida
Alem dos vários perfumes
Adoro as margaridas
Dos cravos tenho ciúmes.
É a natureza pujante
Em sua beleza extrema
Isto invoca o meu poema
Faço versos num instante.
Enviado por Miguel Jacó em 06/02/2015
Código do texto: T5127725
Classificação de conteúdo: seguro
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Miguel Jacó