Um dia chamaste-me sorte
Não sei por onde ficou?
O meu nome não é sorte
Talvez mais parecido com a morte
A noite na sombra acordou
O meu nome, já esqueci!
Ceguei, para o poder ler
Como é que o posso escrever?
Por isso invento o que sou
Talvez Rosa depenada
Já murcha
E desfolhada
Só
Triste
E apagada
É essa,
A minha “graça”
A rosa
Que em mim
És tu!