Choro um choro chorado;
Do saudoso chorinho cantado;
Me levou as alegrias;
E me deixou um coração amargurado;
Subi ao altar e deixei minha reza;
O amor quando é sincero;
Esperar não é ter pressa;
Choro o choro da não cumprida promessa;
Voltar a sorrir;
Neste momento não me peça;
Minha rua era imensa;
E se restou numa pequena travessa;
O pranto que escorre dos olhos...
... A tristeza confessa.
Marcio Corrêa Nunes