Tenho tentado não cair em ti, minha querida,
E dormir nos teus braços minha maquina quebrantada,
Eu andei no meio da luz,
E imitei alguns sorrisos,
Falei com pessoas e até brinquei,
Mas, minha sereia de transcendente extensão,
Tenho me perdido,
Tenho me desfeito a cada ato,
E hoje sinto-me conspurcado por mim mesmo...
Por isso estou aqui a te admirar,
Suspirando em silêncio a tensão desse momento,
Como se de ante mão já soubesse de tua reprovação ante a minha súplica,
Ante esta mendicância tão reprovada por Tagore,
Mas, eis-me aqui Noite infinita a te pedir que me envolva nos teus segredos,
Que de teu amor denso e profundo
Dê a mim as gotas que criam estrelas,
Como as que vejo no céu longínquo,
Porem queimando aqui no meu peito,
Dando sentido aos passos de minha alma abatida...