Respiro inanimado os restos do nosso amor,
Nada tenho de teu que carregue na mão!
Se um punhado de sonhos morrem no coração,
Uma réstia de memórias se afundam em torpor.
Jogado contra a tristeza encaro a dor,
Causada pela realidade da desilusão
Que me dobra e rasga as leis da razão.
Que me fazem gritar -" POR FAVOR".
Marco a discordância num sonho que não veio,
Acordei trémulo com tamanho receio
Enraizado no infinito do que ainda sinto.
Poder vão o engano, sobre o perene anseio
Colocando a razão e o sentir em devaneio
E se um dia amor em mim existiu agora está extinto.
Paulo Alves