Quero servir-te poesia
sediar-me em ti
em cada momento
deliciar-te desvairado
onde simplesmente os dois
acontecemos extemporaneamente
E foi quando rasgando risadas
pautámos cada relíquia de tempo
num perplexo poema
assim disponível
neste electrizante dilema
que é ter
o que não se pode
e não querer
nem metade tristeza
nem metade silêncio
É querer simplesmente
o momento…sem limites ou fragmentos
inundar todos os sentimentos
insuportáveis
apetecíveis
intransigentes
num tempo que agora
já se faz impreterível
e resiste…resiste estóicamente
FC