A fusão de raças nas tuas praças, Floriu a tua peruca de incertezas E esboçaste um sorriso Ao sentires na tua calvície, O bafo quente Da tua gente hospedeira.
Na fatídica tarde de Agosto, Viste túneis escuros de morte E robustas mãos dos visados Desafiaram as borboletas de ferro
Coraste mas não choraste, Teus olhos tingiram-se De vermelho rubro, Tuas água prenha de revolta, Serviram de tumba Aos calcinados corpos De marinheiros.
A horrenda chacina De quem clama por uma migalha Nos teus braços abertos ao mundo, Cravou o três de Agosto No coração da gente do povo E credenciou os nativos Para o reino da luta.
Nas mãos dos escudados de Agosto, A paz veio a praça independente Mumificada de frescura do teu desgosto E enterrada no calar da noite No cemitério de ambições.