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Poemas : 

Corrida pela soberania da Pátria

 
Corrida pela soberania da Pátria
 
Nas frentes agitadas da luta,
Corre-se contra tempo
Pra que o tempo finque
A soberania da Pátria.

No velório da soberania perdida,
A cobiça pelo poder
Na hora da parada
Rouba tempo ao tempo.

Pátria sufocada no macabro berço,
Vê partir naus à porta
Rumo aos ventos do progresso.

E o povo…?

Sentado na piroga da ignorância
E guiado pela arrogância,
Viaja no tempo
Que o tempo adiou
Há infidéis décadas.

Pra recuperar tempo
Que tempo não ganhou,
Urge matar balas da boca,
Abolir arrogância,
Combater ignorância,
E cantar em uníssono,
Uma serenata
Ao mestre desenvolvimento.

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
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Upanhaca
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Olhar que nada vê ou finge não ver
Não se vai ao céu pela porta do quintal
É minha cura, o tem jeito de beijar
Sou dono do verso esquecido
Urge optar pelo lado da razão
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Choram corações n'abalada
Calo-me, e arrecado todo o desprezo
Nunca é tarde dar palmatória à mente
Na docilidade do teu beijo
O beijo e seu mistério
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Talvez um dia...
Metade!
tempo de doce mel
Silêncio
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Enviado por Tópico
Peta
Publicado: 23/12/2015 14:52  Atualizado: 23/12/2015 14:52
Membro de honra
Usuário desde: 24/06/2015
Localidade: Lisboa
Mensagens: 712
 Re: Corrida contra tempo
Seja ela qual for a Pátria onde as intrigas prevalecem, o desenvolvimento não sai da cepa torta.

Se os nativos trocarem balas da boca por ações inerentes ao desenvolvimento, a Pátria agradece.
abraços, Peta.

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