Sou cúmplice de mim...
Meus acertos são erros,
Meus erros são acervos
Duma dinastia sem fim...
Sou conivente comigo...
Acerto, erro e conserto
O errado que é certo
E ando sempre despido...
Sou lei e casulo meu eu
Nas entranhas do museu
Onde o velho nasce novo...
Sou forma do mundo são,
Degolo sem dó a emoção
E descrevo o que é o povo!