Desenha-se o arco-íris
debaixo do fumo do incenso
queimado no tempo
na exaltação do vento
que rasga o ar
numa ondulada dança
ao brilhante luar…
Nas margens que murmuram
os afluentes dos rios
inquietos
salpicam fogo
reacendem as chamas
nos trovões de luz
a lembrar
que entre a luz e a escuridão
nascem emoções…
Pérolas
no peito cravadas
que batem em sangue
no grito de amor
que o fumo leva ao infinito
os sons da alma
escritos no teu sabor!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...