Talvez sejam aquelas coisas do destino
Na etiqueta trazias o meu convite
Quem sabe se os meus dedos escorregaram inopinadamente
E lhe acariciaram no silêncio?
Curiosamente regelei a cada palavra inesperada e muda que não disse, o aperto no meu peito falou muito mais alto que qualquer toque de dedos ou lábios. O medo, talvez fosse o meu maior inimigo, não entendo o porquê do medo, aparece sempre até nos melhores momentos, não sei se será medo o nome certo da palavra para qualquer pergunta que se toca e fala com medo de dizer o absurdo. Assim trémula e inesperada foi a chegada, já a partida não sei? Sei que neste momento é agora.