Enrolam-se no pensamento
vagarosamente poemas
sem noção, da razão
inquieta
dos dedos, que dançam
pelo caderno
recordando livros…teus…
Dentro das minhas palavras
vazias,
que o coração grita
os ecos, que nunca dissemos!
Habituo-me ao vácuo
frio
na pele, que esquece
o tédio
de não esquecer…
Viver é um incerto termo
que teimo em temer…
O medo aguça os sentidos
apura, as loucuras
onde sinto o coração bater…
Não temo a morte,
não tenho medo do tempo
apenas choro por amor,
por vida,
…por tudo, o que me faz ter emoções…
De ser razão em ti…Amor!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...