Manchei minha poesia eu confesso;
Minha garrafa de vinho já esta pela metade;
Sou apenas um plebeu, deixei de ser Vossa Majestade;
Me perdi em minhas buscas, me afoguei na vaidade;
Minha poesia esta manchada, com vinho derramado;
Hoje sou um velho tolo, uso as roupas pelo avesso;
Sujei também minha poesia, com cinzas do cigarro acesso;
Só queria na verdade por ti e por todos ser amado;
Poderia ter feito tudo nessa vida.....
.... Menos de vinho a poesia, eu ter manchado.
Marcio Corrêa Nunes