Um menino simplorio que so tinha um caderno
Todos diziam que ele nao seria nada pois todos o consideravam um ser pequeno
Mas apesar de todos despejarem palavras a esmo
Ele sorria pq dentro da sua alma nao era um lugar ermo
O menino muito singelo
Caminhava com o seu chinelo
Que nao se desgastava tocando o chao
Pq sua alma criava asas e ele voava com a imaginaçao
O menino cresceu na cidade cinza e naquele nevoeiro de fumaça seu heroi descansa
Seu coraçao se fechou em luto mas mesmo assim ele jurou mudança pois em sua iris trazia o verde cintilante da esperança
Ele escrevia sem virgula ou pontuaçao
Pois seus herois lhe deram valores mas eram carentes de educaçao
O simplorio menino da cidade escreveu o que habitava em seu coraçao
Sua mao tremia pela eloquencia o pequenino foi tomado pela emoçao
E quando alguem dizia que ele nao seria nada e nao teria nada de valor
Aquele pequeno sorria e mostrava a mais bela poesia que podia compor pois apesar de ser pobre sua riqueza estava na nobreza de seu amor
E essa sua beleza e grandeza interior
Dinheiro nenhum jamais comprou