Sob guardião das tranças brancas das palancas, Deixei o coaxar dos sapos nos arrozais, O uivar dos lobos nas aldeias, E como Nilo, Estendi meus braços incolores Ao conhecimento e perdão.
Da indiferença, fiz omelete da força Nas praças das raças Que as caravelas do tempo, De negro pintou.
De guetos às metrópoles erguidas Pelas forças do pacífico, Reacendi a chama da paz mundial, E como braços prateados do Nilo, Enfrentei o reino da diferença E o mundo pulou de esperança.
Falei da felicidade dos homens No clarear da verdade, E a voz da diferença Clamou minhas origens. Porém, do nada sai Pra paz mundial fincar, Como água, do nada, a vida procriou.