FINAL DE FESTA
(Jairo Nunes Bezerra)
Final da noite, sonolenta, ela cai em meus braços,
E também sonolento da noite aproveito o ensejo...
Quase sem ritmo libero os meus afagos,
Que me realizando concluem os meus anseios!
Isso é natural... Sempre acontece algumas vezes,
Após ativas e frequentes comemorações,
Quando em nossos corpos se pronuncia cansaço...
Levando-nos às exaustões!
E nas sucessões das noites cheias de felicidades,
Regressamos à realidade,
E sentimos as noites escurecidas!
É quando se pronuncia o desejo dos raios solares,
Ofuscando os nossos olhares,
Alegrando a nossa passageira e evendiciada vida!