Sei-te na escuridão da noite
Sei-te no tédio das veias
Assim teimosamente e triste
Mesmo que tu não o creias
Sinto-te na dúbia que me sintas
Invento-te na loucura destes vagos
Nutro-me desse mel ido e lívido
Que me acorda saudoso nos lábios
Silencio-me e deixo-me ficar impera
Na certeza que o teu mundo é feliz
Que a tua vida é uma real quimera
Entristeço-me não por pedras e picos
Que urgem nos caminhos que descalço,
Pela termina amizade dos percalços