Era o Santo Joaquim
Que ia em cima do andor
Santo que admiro em mim
De tanto o louvar de amor
Santo traquina e com graça
Roubou o andor da casa
Desfilou nele na praça
E ainda arrastou a asa;
À menina minha mãe
Que lhe escondeu os sapatos
Por ir atrás das meninas
Perto do lago dos factos
Teve sorte por ser ladino
Onde o Joaquim ia além,
Por ser pequeno e menino
Não ficou preso porém
Já o santo, o Peidinhas!
E os outros que o carregaram
Não se livraram das Beatinhas
Para o chilindró caminharam
Não ficou preso na choldra
Mas ficou à minha mãe
Levou-a até à cátedra
Por muitos se deram bem!
Cristina Pinheiro Moita /Mim/