Ode à Camilo...
Gostava de fazer minha singela e frugal homenagem a um homem de seu tempo, um poeta, um escritor e acima de tudo um amante das letras, um homem que vivia seus sonhos, que falava com seus personagens, que sofreu, que amou, que errou, mas que sempre fora ao encontro de seus sonhos, a um Português do século XIX, que viveu um período de mudanças de paradigmas, e que muito contribui para tais mudanças, um homem que jamais será preterido, que sempre terá seu lugar de destaque, a um Ferreira como eu, a um sonhador... Ah, meu caro poeta, meu amadíssimo amigo, pena que se foste, que pena. Seu nome é Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, um homem que amava a história e a literatura, com seus mais de duzentos e sessenta livros publicados, com seus inúmeros poemas, cada letra de seus escritos contém um pouco de sua alma, nascido a 16 de março de 1825 em Lisboa, trouxe-nos mais amor, mais esperança, mais sonho, o que seria de nós, o que seria de Portugal sem Camilo Castelo Branco, tantas aventuras escrevestes, tragédias, romances, escrevestes a vida, tenho por si estima meu nobre, pena que a vida não lhe poupou, mas ela sabe seus porquês, um tiro por si mesmo disparado a 1 de junho de 1890, findou-te a vida em Vila Nova de Famalicão, não aguentaste viver sem poder ler, ver, escrever, não serei eu a to julgar meu amigo, pois bem sei o que é amar as letras, senti-las vivas em si, não mo comparo e nunca mo compararei a si, mas vejo-me em si, a poesia arrefeceu-se quando teu coração parou, quando deste teu último suspiro, quando fechastes teus olhos, mas tu estás vivo, dentro de nós, dentro daquele que leu um módico escrito teu, que chorou ou sorriu ao ler-te, não to jugo por nada, tenho sim por si estima meu amigo, estas pequenas linhas escritas é para agradecer-te por tudo que fizeste por Portugal e pelo mundo, que seu amor e paixão nos contagiem desde sempre, que nos inspirem a seguirmos além, a passarmos por cima das dificuldades e viver nossos sonhos...
Findo agradecendo-te por tudo meu caro Camilo Castelo Branco...
Por Leandro Yossef (15/01/2015)
Eis uma singela homenagem que fiz a um grande escritor que é sangue de meu sangue...