O silêncio o meu consolo
A noite o meu tormento
De quem é um animal enjaulado
Prestes a se soltar a qualquer momento
Como eu tento doma – lo
E esquecer – me de quem sou
Mas o perigo espreita, a fera desperta
Diante daquele que pensa que a domou
E ele perde o controle
E a besta possuí
Um despertar explosivo
Com uns toques de quem fui
O ódio encarna
O rancor assume entidade
A minha face reflecte
Numa lágrima toda essa negatividade
O demónio é suprimido
Após a destruição
A paz apenas reina
Num trono de solidão
O silêncio o meu melhor amigo
O demónio o meu vizinho
A solidão a minha companhia
Suprimindo – o ao estar sozinho
NG