Para captar o amor, é preciso ter a antena,
Seja galega ou morena, trate de equipar-se,
Ou vais morrer sem amar, vivendo só desalentos.
Cuide da sua cumbuca, não deixe-a ser invadida,
Tem conceitos nesta vida, que devem ser preservados,
Para equilibrar sua honra, guarde o tempo necessário,
E achando a pessoa certa, decrete o seu lado experta,
E o faça coletar seu mel, com os ritos mais vibrantes,
Pois a vida é de instantes, e em um destes cabe o céu.
Não toque a minha fagulha, nem acenda o meu isqueiro,
Porque o teu tabaqueiro, a muito tempo só entulha,
Se caso tu insistir, te chamo a rádio-patrulha.
Eu lapido a poesia que nasce de forma bruta,
Quando trata-se de alegrias, retiro muitos insultos,
Para não causar invejas, aos seres humanos confusos,
Quando o trato é funesto, dou maior valor as flores,
Redundo velhos amores, dou leveza ao nobre gesto,
Que baixa o morto na tumba, penosa cena indigesta.
Enviado por Miguel Jacó em 16/01/2015
Código do texto: T5103534
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Miguel Jacó